Entre 1998 e
2008, a queda da mortalidade na infância fez o Brasil salvar 26 mil vidas de
crianças, segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef). No mesmo período, o Ceará reduziu em 48% o total de óbitos na faixa
etária até 9 anos de idade, caindo de 5.195 em 1998 para 2.704 em 2008.
Nos
anos seguintes, as mortes diminuíram ainda mais no Estado, ficando em 2.230 em
2011.
Entre os menores de 1 ano, a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) no Ceará
caiu de 29,7 por mil nascidos vivos em 1998 para 13,6 em 2011, redução de 4.147
óbitos para 1.761, em números absolutos.
As causas da
mortalidade em menores de 1 ano se relacionam, principalmente, à qualidade do
pré-natal a que a mãe se submete e da assistência à mulher no parto. Em 2011,
58,8% dos óbitos foram em consequência de afecções originadas no período
perinatal, como desconforto respiratório do recém-nascido, septicemia
bacteriana, e transtornos relacionados a gestação de curta duração e peso baixo
ao nascer, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10).
Na faixa
etária de 1 a 9 anos, as causas externas, como acidentes de transporte,
afogamento e agressões, são as principais causas de óbitos. No ano passado, 77
das 349 mortes de crianças nessa faixa etária foram provocadas por causas externas.
As doenças do aparelho respiratório provocaram 56 mortes, as doenças do sistema
nervoso 49, as neoplasias 39 e as doenças infecciosas e parasitárias 36. (Assessoria de Comunicação da Sesa)
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