
Para 2017 e 2018, a estimativa oficial do governo para o crescimento da
economia brasileira não se alterou, permanecendo em altas de de 1,9% e 2,4%,
respectivamente, para o Produto Interno Bruto (PIB). Para este ano, o governo confirmou que prevê uma retração de 1,2% no PIB – o que,
se confirmado, será o maior recuo em 25 anos.
Salário mínimo - Ao mesmo tempo, o governo também passou a projetar um salário mínimo um pouco
mais alto. Em abril, no projeto da LDO, o Ministério do Planejamento estimava um salário mínimo de
R$ 854 para valer a partir de janeiro do ano que vem – com
pagamento em fevereiro.
Nesta quarta-feira, a nova estimativa do governo é de
que o salário mínimo, para vigorar no próximo ano, será de R$ 855.
"O cenário macroeconômico [com estimativas para o PIB, inflação e
salário mínimo] é revisado a cada dois meses pela junta de execução
orçamentária, formada pela Fazenda, Casa Civil e pelo Ministério do
Planejamento. O cenário feito pela Secretaria de Política Econômica do
Ministério da Fazenda, que fica muito próximo do que o mercado aponta",
afirmou o ministro Nelson Barbosa no Congresso Nacional.
Valor atual e formato de correção - Atualmente, o salário mínimo, que serve de referência para mais 46 milhões de
pessoas no Brasil, está em R$ 788. A correção do salário mínimo é definida pela
variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice de inflação
calculado pelo IBGE, do ano anterior ao reajuste, somada ao
aumento do PIB de dois anos antes, o que proporciona ganhos reais – acima da
inflação – para os assalariados, mas somente se o PIB tiver crescimento. Essa
fórmula valia até este ano, mas, recentemente o governo enviou uma Medida
Provisória ao Congresso estendendo o formato até 2019.
Previsão para o mínimo em 2017 e 2018 - Para 2017 e 2018, respectivamente, a nova estimativa do governo federal para o
salário mínimo é de R$ 901,6 e de R$ 961. Em abril deste ano, no projeto da LDO
do ano que vem, a previsão do governo para o salário mínimo estava em R$ 900,1
e de R$ 961 para 2017 e 2018, respectivamente.
Inflação em 5,6% em 2016 - Embora tenha subido sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) de 2015 de 8,2% para 8,26% para 2015, informação já divulgada na semana passada,
a estimativa do governo para o comportamento da inflação em 2016, 2017 e 2018
não se alterou frente a abril.
Deste modo, permanece, respectivamente, em 5,6%, 4,5% e 4,5%.
"Haverá alta da inflação neste ano e queda mais forte no ano que vem. O
Banco Central trablha para trazer para o centro da meta de 4,5% no ano em
2016", declarou o ministro do Planejamento no Congresso Nacional. (G1)
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