Conforme o que vem ocorrendo na cidade de Sobral (CE), não faz mal relembrar o que escrevi há algum tempo por aqui. Se o texto continua atual, vamos a ele.
"TEJE PRESO!", "TEJE SOLTO!" - eram as duas “ordens” que celebrizaram o saudoso Cabo Xixá, folclórico policial militar sobralense de outras eras. Havendo reação à primeira (ordem), a segunda era imediatamente emitida para satisfação do bandido e para alívio daquele ‘corajoso’ homem da lei.
"TEJE PRESO!", "TEJE SOLTO!" - eram as duas “ordens” que celebrizaram o saudoso Cabo Xixá, folclórico policial militar sobralense de outras eras. Havendo reação à primeira (ordem), a segunda era imediatamente emitida para satisfação do bandido e para alívio daquele ‘corajoso’ homem da lei.
Era mais ou menos assim: Intimado por Xixá para ser
conduzido à cadeia, de imediato o malfeitor até que aceitava. Mas havia aqueles
que não gostavam do passeio e, de repente, disparavam: “Quer saber de uma
coisa: Eu não vou mais, não”. E o próprio Xixá ajudava na recusa: “Tem toda
razão, pois se eu fosse você também não ia, não”. E assim, a lei e o
contraventor iam-se entendendo.
Pois é, amigos, infelizmente esse episódio do “Teje preso! Teje
solto!” vem sendo lembrado e associado ao desfecho de algumas prisões realmente
efetivadas por policiais militares na cidade. Tratam-se dos crescentes casos de
soltura ultrarrápida de elementos comprovadamente nocivos à sociedade e que vem
ocorrendo na mesma Sobral do esperto Cabo Xixá. Mas são outros os
patrocinadores da atual prática desse “Teje preso! Teje solto!”
Vale salientar que o que motiva essa grosseira
comparação entre a ação policial dessas duas épocas vem trazendo enormes
prejuízos à corporação, inclusive o sentimento de frustração, a vontade de
desistir em alguns componentes. Primeiro, diferentemente do policial Xixá, que
evitava qualquer confronto para preservar sua vida, os policiais de hoje
arriscam suas vidas diariamente em todo confronto com bandidos. Detalhe:
Numa luta desigual no que concerne a armamentos, transportes e outros
equipamentos de trabalho, sem falar nos salários incompatíveis com os serviços
que prestam.
E para arrematar, ou melhor, para desmoralizar o
árduo trabalho, cresce a cada dia a ação dos inescrupulosos advogados de porta
de cadeira. Verdadeiros advogados caça-níqueis, que enodoam a valorosa classe e
que se aproveitam de uma legislação de certo modo condescendente com o crime.
Profissionais que se vêm escudando em leis frouxas ou mal feitas, que
escancaram uma janela de escape para a bandidagem, enquanto obrigam a sociedade
a se trancafiar atrás de grades. Esses, sim, são os verdadeiros promoventes do
“Teje preso! Teje solto!” da atualidade.
Não resta dúvida: As Polícias têm trabalhado e
muito; o Judiciário tem feito sua parte e julgado conforme as leis vigentes no
País.
Eis aí o “X” da questão: as leis vigentes no País.
Questioná-las visando a atualizá-la, adequá-las ou mudá-las, se preciso, é a
única saída. E fazer isso é responsabilidade também de cada um de nós e não
somente dos políticos e legisladores. Para tanto, faz-se imprescindível cada
cidadão não estar preso a paixões políticas, a favores e a submissões dos
dominadores. É preciso que “Teje solto!” Sempre!
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Sinais dos tempos
Visando esconder os danos e as marcas causados pelo
tempo, um casal amigo quase sessentão, já temendo leves sinais que aparentam
demência, confessou-me: “Daremos uma sacudida em suas vidas, uma recauchutada
em seus corpos”.
Idade real X Realidade X Ida de real
A nossa intimidade os impede que escondam de mim a
idade real de cada e a realidade sobre a saúde de ambos. Também me autoriza a
alertá-los sobre a ida de real volumosa para clínicas e os médicos. E a sugerir
que estariam preferindo algo perfeitamente adiável a prioridades mais urgentes,
caso partam para a reforma corporal, a meu ver, ainda não tão necessária.
Sem serventia
A situação do casal não deixou outra opção a não
ser fazê-lo conhecer a profecia do famoso Dr. Dráuzio Varella (foto), que diz:
“No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para
virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de
Alzheimer. Daqui a alguns anos teremos velhas de seios grandes e velhos de
pinto duro, mas que não se lembrarão para que servem.” Dr. Dráuzio está
todo domingo no Fantástico (Globo), apresentando a série “O Brasil sem
cigarro”.
Vade retro!
É o que bradam muitos bebedores sempre depois da
Quarta-feira de Cinzas, ao iniciar mais um recesso etílico. Para alegria das
famílias e tristeza dos donos de bares essa saudável prática vem se difundido
muito. Movidos apenas pela curiosidade do desafio, têm entrado nessa bebedores
sociais e até mesmo diaristas moderados (Pasmem!). È o bloco dos quaresmeiros.
Descanso
Além de darem um descanso ao fígado, principalmente,
muitos também aproveitam para aparar arestas no lar, equilibrar finanças e
desintoxicar o espírito. E, às vezes, culminando no abandono definitivo do
copo.
Porre de
sobriedade
Outros, mesmo sem beber, não conseguem se reconciliar com
a síndrome da abstinência. Transformam-se num “porre” de sobriedade para
familiares e amigos. Massacram a todos com sua impaciência e impertinência,
forçando-os até a concluir que melhor seria sem o recesso alcoólico.
Últimas tentações
Lutar para abandonar o álcool ou, não sendo possível,
pelo menos voltar a ele com menos sede. E mais: sobreviver à aparente lentidão
do ponteiro que parece não querer ultrapassar a meia-noite da Sexta-Feira
Santa. Topa o desafio?
Parabéns, Sacomani!
A imprensa que cobre o Carnaval deveria experimentar ir
além dos batidos plantões das delegacias, dos hospitais e dos barracões. Uma excessão:Programa EU PARTICIPO, do Carlos Sacomani e Valmir Dias. Seguiram algumas dicas aqui já mencionadas:
Inserir em seus programas alertas e entrevistas sobre saúde, segurança, resgate
da história e mais informações sobre a maior festa popular brasileira. Enfim, movimentação carnavalesca em
Sobral continua sendo a mínima. Valeu!
Grande salto
Organizar-se e começar a
trabalhar mais cedo; exigir do executivo verbas com antecipação; deixar de confiar
unicamente na ajuda prefeitural e arquitetar previamente planos para arrecadar
fundos através de promoções e eventos durante todo o ano. Eis a receita de um
grande salto para as Escolas de Samba se livrarem da humilhação e do vexame a
que são submetidas por dependerem da Prefeitura de Sobral.
Pérolas do rádio
No domingo passado (4), confiando cegamente na
parcial e apressada identificação que sempre faz antes de levar ao ar seus
entrevistados, o radialista soltou essa pérola: Conversarei agora com dona
Fransquinha Alves, fundadora e presidenta do Grupo Viva a Vida de Sobral, cujo
esposo já é falecido...” Antes de concluir a frase foi surpreendido pelo alerta
desesperado, e em coro, da “suposta” viúva e dos outros entrevistados: “O
esposo está viiiiivo!!! Tá ali ele, do lado de fora do estúdio”. Para o
comunicador só restou admitir, no ar, seu erro criminoso e pedir desculpas.
Nome do fazedor de “viúva de marido vivo”: ARTEMÍSIO DA COSTA.
Domingo na
Educadora (www.radioeducadora950.com.br)
Até amanhã, no Programa Artemísio da Costa na Educadora
AM 950. Notícias, reportagens, curiosidades, música de qualidade e entrevistas.
Ligue e participe: 3611-1550 // 3611-2496.
LEIA, CRITIQUE,
SUGIRA E DIVULGE
www.artemisiodacosta.blogspot.com
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