quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Rádio Livre ganha prêmio de Direitos Humanos em Brasília

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) foi uma das agraciadas na 22ª edição do Prêmio Direitos Humanos, da Presidência da República. O troféu veio na categoria Comunicação e Direitos Humanos, com o projeto Rádio Livre.

A solenidade de entrega ocorreu na tarde desta quarta-feira (14), no Ministério da Justiça, em Brasília, e contou com a presença do líder humanista shri shri Ravi Shankar, do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e da secretária especial de Direitos Humanos, Flávia Piovesan.


"Esse prêmio é um reconhecimento justo e merecido a pessoas e entidades no seu enfrentamento às violações dos Direitos Humanos", destacou Flávia Piovesan, no discurso de abertura. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, destacou o desafio de haver o efetivo respeito aos Direitos Humanos. 

"Esse é um desafio que não depende exclusivamente de políticas públicas, mas essencialmente da educação em Direitos Humanos, para que cada um já nasça respeitando a diversidade, repudiando preconceitos", ressaltou o ministro. E completou: "Esse prêmio mais que reconhecer o desafio de cada um tem o simbolismo de que lutar pelos Direitos Humanos é lutar pelo bem".



A Rádio Livre é uma experiência pioneira da Sejus que leva música e informação a internos do sistema prisional. Para o secretário da Justiça e Cidadania, Hélio Leitão, a premiação reconhece a Rádio Livre como uma importante ferramenta de comunicação e acesso à informação para os internos. 

"Um projeto como a Rádio Livre mostra o esforço em humanizar o cumprimento da pena, a partir do momento em que se consolida como uma ferramenta de acesso à informação, de canal de comunicação entre os internos e seus familiares. Hoje ainda somos únicos no País, mas quem sabe com a conquista do prêmio, o Ceará não estimula experiências como esta no restante do País", destaca o titular da pasta.


O prêmio é a mais alta condecoração do Governo Federal a pessoas e entidades que se destacaram na defesa, promoção, enfrentamento e combate às violações dos Direitos Humanos no País. 

A comissão julgadora foi presidida pela secretária especial de Direitos Humanos, Flávia Piovesan e contou com a participação de Júlio César Pompeu, secretário estadual de Direitos Humanos do Espírito Santo; Melina Girardi Fachin, advogada e professora da Universidade Federal do Paraná; Ricardo Shimosakai, diretor da empresa Turismo Adaptado; e Fábio Eon, oficial de programa sênior do setor de Ciências Humanas e Sociais da Unesco. (Asses. de Comun. da Sec. da Justiça e Cidadania do Ceará - Sejus)



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