A Secretaria
da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) foi uma das agraciadas na 22ª edição
do Prêmio Direitos Humanos, da Presidência da República. O troféu veio na
categoria Comunicação e Direitos Humanos, com o projeto Rádio Livre.
A
solenidade de entrega ocorreu na tarde desta quarta-feira (14), no Ministério
da Justiça, em Brasília, e contou com a presença do líder humanista shri shri
Ravi Shankar, do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e da secretária
especial de Direitos Humanos, Flávia Piovesan.
"Esse prêmio é um reconhecimento justo e merecido a pessoas e entidades no
seu enfrentamento às violações dos Direitos Humanos", destacou Flávia
Piovesan, no discurso de abertura. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes,
destacou o desafio de haver o efetivo respeito aos Direitos Humanos.
"Esse
é um desafio que não depende exclusivamente de políticas públicas, mas
essencialmente da educação em Direitos Humanos, para que cada um já nasça
respeitando a diversidade, repudiando preconceitos", ressaltou o ministro.
E completou: "Esse prêmio mais que reconhecer o desafio de cada um tem o
simbolismo de que lutar pelos Direitos Humanos é lutar pelo bem".
A Rádio Livre é uma experiência pioneira da Sejus que leva música e informação
a internos do sistema prisional. Para o secretário da Justiça e Cidadania,
Hélio Leitão, a premiação reconhece a Rádio Livre como uma importante
ferramenta de comunicação e acesso à informação para os internos.
"Um
projeto como a Rádio Livre mostra o esforço em humanizar o cumprimento da pena,
a partir do momento em que se consolida como uma ferramenta de acesso à
informação, de canal de comunicação entre os internos e seus familiares. Hoje
ainda somos únicos no País, mas quem sabe com a conquista do prêmio, o Ceará
não estimula experiências como esta no restante do País", destaca o
titular da pasta.
O prêmio é a mais alta condecoração do Governo Federal a pessoas e entidades
que se destacaram na defesa, promoção, enfrentamento e combate às violações dos
Direitos Humanos no País.
A comissão julgadora foi presidida pela secretária
especial de Direitos Humanos, Flávia Piovesan e contou com a participação de
Júlio César Pompeu, secretário estadual de Direitos Humanos do Espírito Santo;
Melina Girardi Fachin, advogada e professora da Universidade Federal do Paraná;
Ricardo Shimosakai, diretor da empresa Turismo Adaptado; e Fábio Eon, oficial
de programa sênior do setor de Ciências Humanas e Sociais da Unesco. (Asses. de Comun. da Sec. da Justiça e Cidadania do Ceará -
Sejus)
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