Choveu em mais de 120 municípios cearenses desde 7h
de quinta-feira (17) até a manhã desta sexta-feira (18), segundo balanço
parcial da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
As maiores precipitações foram nos municípios de
Itapiúna, com 127 milímetros, e Horizonte, com 74 milímetrose Gerenal sampaoio,
71 milímetros. Em Fortaleza foram registradas precipitações de 43,8 milímetros
no Posto Pici.
Motoristas que trafegavam pelas principais vias que dão acesso a bairros como Centro, Aldeota, José Walter e Montese enfretaram congestionamentos. Trecho entre as Ruas José Justa e Paulo Firmeza, no Bairro São João do Tauape ficou alagado.
A rodovia BR-116, no sentido Sertão-Praia, também registrou engarrafamento. Na rodovia BR-222, o viaduto do Bairro Antônio Bezerra ficou cheio de água e o trânsito lento.
A chuva que atingiu a capital também espalhou uma grande quantidade de sujeira, que é o lixo acumulado nas ruas por causa da coleta insuficiente desde o início de janeiro.
Interior com raios e barragem cheia
Em Quixadá, no Sertão Central, ruas e avenidas
sofreram com os alagamentos. Foram registrados também na cidade relâmpagos. No
município de Granja, Região Norte do Estado, a Barragem Lima Brandao
transbordou. Nesta quinta-feira, Granja, regisrou precipitações de 81
milímetros.
A barragem é o principal cartão postal da cidade. Visitantes de toda região passam por lá, fazem fotos e vídeos. Por cima tem a Ponte Metálica, que também é um atrativo.
Previsão para os próximos dias
Previsão para sexta-feira:
* Céu nublado com chuva no centro-norte do estado.
Nas demais regiões, nebulosidade variável com eventos de chuva.
Previsão para sábado:
* Nebulosidade variável com chuva em todas as
regiões.
Previsão para domingo:
* Nebulosidade variável com eventos de chuva em todas
as regiões.
Situação dos açudes - Atualmente, os 155 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) contabilizam 10,5% do volume total. Em todo o Estado, não há nenhum reservatório sangrando e apenas dois têm mais de 90% da capacidade. Por outro lado, 105 têm menos de 30%, conforme o Portal Hidrológico do Ceará.
O açude Castanhão, maior reservatório do Estado,
está com 3,9% da capacidade total. A bacia hidrográfica à qual ele pertence, do
Médio Jaguaribe, é a que tem o pior cenário no território estadual, reunindo
apenas 3,97% do volume. Nenhum dos 15 açudes de lá têm mais que 10% da
capacidade.
O Banabuiú, localizado no município de mesmo nome, é outro importante açude cearense castigado pela seca: está só com 5,40% de capacidade. Já o Orós, na bacia do Alto Jaguaribe, tem 5,54% de volume. Juntos, eles respondem por quase 20% do volume total do Estado.
Hoje, as bacias com melhor situação são as do Coreaú (65,36%) e do Litoral (57,5%), ambas no Norte do Estado. No entanto, juntas, elas representam menos de 3% do total de reservas hídricas do Ceará. A bacia Metropolitana, que ajuda a abastecer a Capital e a Região Metropolitana, está com 21,26%. (G1)
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