O Homem surgiu na Terra há cerca de três milhões de
anos, segundos os dados cientifico mais recentes. Portanto, há três milhões de
anos mais ou menos, um ser bestial abandonou as densas florestas e entrou na
planície. Logo, descobriu o fogo e inventou a linguagem, em busca de uma
felicidade.
Os que pensaram na Mesopotâmia do século 2000 antes de
Cristo criaram o Código da Hamurabi, que até hoje serve de consulta para os
Direitos humanos. Criaram na Índia, Os Vedas; o livro exemplo de uma alta
filosofia que é substância de séculos de sentimentos nobres e puros de um povo.
Quinhentos anos depois na Grécia, Homero inicia a poderosa cultura grega. Os
homens daquela época, que herdaram mil anos de fortes raízes culturais, tiveram
como única instituição sua própria mente, sua própria consciência e seus defeitos
como seres humanos, a caminho de uma paz.
O homem, então, estava preocupado suas bases para
viver sobre a terra como criatura que tem fé e religiosidade de realizar em nós
o divino.. As doutrinas de Lao-Tse e de Confúcio começaram a circular na China
há 600 anos antes de Cristo. Lao-Tse manda amar os inimigos, Confúcio manda não
fazer aos outros, o que não queremos que os outros nos façam.
Nessa mesma época, Píndaro cantava as suas primeiras Odes
que enobreceriam a sensibilidade do mundo. Os filósofos surgem como deus; entre
eles, Heráclito, Pitágoras, Demócrito, Sócrates, Platão, Aristóteles, e para
dizer mais: os historiadores, Heródoto e Tucídides, diziam, lutamos por uma
pátria de paz.
E fez-se na história uma aliança consumada pelo
pensamento, não, porém, pelos homens; a aliança do Antigo e Novo Testamento.
Assim, como se aliaram o confucionismo e o Budismo, Sito ismo e o Laotsetismo,
assim, como se aliaram a metafísica e a ciência.
Pois bem, quando,
nos séculos anteriores ao nosso tempo, se falava dos poetas, Ovídio, Virgílio,
Horácio e outros, e se faz como mesmo critério, de um Castro Alves, um
Gonçalves Dias, um Valery, Baudelaire, Marllamé, Drumomd, Manuel Bandeira, Ferreira
Gullar, João Cabral de Melo Neto e tantos outros, que cantam a história nas
letras e as letras na história em busca da paz.
Assim, acreditamos que o ideal do ser humano, tal como
nos ensinaram os gregos e depois
tratou de nos inculcar o idealismo alemão, a formação de uma consciência. E
onde está e essa consciência pela paz? Nós humanos que lutamos pelos Direitos
Humanos, vimos tantas coisas ruins, que chegamos a duvidar do homem enquanto
civilizado. Mas foi Nietzeche quem afirmou que o homem só é louco quando
encontra outro louco. Dai se pode derivar que o homem é mau quando encontra
outro homem mau. A sociedade está integrada por seres semelhantes; loucos,
bens, maus, uns do tipo que forma um todo social.
Assim, chegamos ao princípio deste século XXI,
novamente, deixando atrás toda essa gama fulgurante de um modo, com promessas
de uma paz, mas tudo parece aterrissar a humanidade, apesar dos esforços de
muito como Albert Camus, Jean-Paul Sartre, Prêmios Nobres da literatura e
outros narraram, em sua criticas, os seus gritos contra avalanche brutal da
miséria do homem confinado na marginalidade social, econômica e política.
Bergson nos fala da intuição e do instinto sobre a
consciência, Jaspers prepara com Heidegger, o caminho para existencialismo
humanista, por que assim, pode se resolver em poucos anos as feridas incuráveis
de todo um universo.
Aliás, os pensadores dialogam com as ideias de Hegel.
Bastante conhecida, como o Max vê na base do capital a raiz do véu místico que,
como na teologia, que envolve as relações sociais capitalistas e que, como tal,
aquela do desencantamento weberiano, que dizem respeito aos destinos da
humanidade.
De maneira geral, nossa época cultua a indiferença à
Religião, traduzindo-se numa atuação humana que acredita ter a resposta para
todas as perguntas. A principal consequência desta crença é falta de ética, que
são tantos erros históricos, que lavra toda Europa, do Oriente Médio, que não
consegue se curar do mal de tantas guerras, que penetra em todas as raízes, de
todas as gerações, motivadas pela barbária do capitalismo norte-americano, que
fere a civilidade, como virtude do homem
pela paz.
Agora, surgiram novos conflitos, com o homem bomba de
hidrogênio, na Coreia do Norte, junto, ao Irã, Palestina, Israel, e a pensando
no fracasso da paz, com seus exibicionismos atômicos, que parecem terem sido
criados para aniquilar seres humanos, obrigando-os a uma morte sem dignidade.
Esse último aspecto, tendo-se em conta um olhar sobre um
mundo que não para. Os Prêmios Nobres da Paz, como Nelson Mandela protagonista
da luta contra o apartheid sul-africano, Madala Yousazai, portadora de uma luta
educacional e moral indiscutível e tantos outros, que são contra o jogo insano
de roleta-russa da violência e dos colapsos devastadores do meio ambiente. Mas
vale ressaltar: a música e a poesia na estética dos grandes compositores vêm
humanizando os efeitos do capitalismo. O humanismo fazendo parte do cardápio da
pós-modernidade, sem o comunismo e sem o socialismo.
Neste painel humano, vive-se a era da lógica e do
calculo, que ganharam uma dimensão formidável com o desenvolvimento das ciências
e das tecnologias da informação. Mas ainda a tempo de se aprender com a
Hermenêutica Diltheyano. Como um passo na determinação do estatuto do homem.
Enfim, com o São Francisco, que nos afirma que é dando e recebendo, recebendo e
dando. Ou seja, é compreendendo, que podemos esculpir uma nova estatua da paz,
para humanidade, pela qual passamos. Por isso, bastará beber à água boa, na
cabeceira pura da sensibilidade.
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