
Teich
substituiu o agora ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que se desgastou com o
presidente por causa das estratégias adotadas contra a pandemia. Até esta
quinta-feira (16), o Brasil já havia confirmado 30.891casos da covid-19 (doença
causada pelo vírus) e 1.952 mortes.
Em
discurso na posse, Teich disse que uma das táticas de sua gestão será
acompanhar diariamente, com estados e municípios, informações atualizadas sobre
o avanço do vírus e outros problemas que poderão estar afetando a rede de
saúde.
"[Vamos]
Acompanhar diariamente a evolução em cada estado e município, de como está
evoluindo a covid-19 e outros problemas que possam estar relacionados à saúde.
Trabalhando com os estados, com os municípios, para que a gente consiga ter uma
agilidade na solução de problemas que vão surgir. Você tem que analisar todo
dia o que está acontecendo, fazer planejamento e executar"", afirmou
Teich.
O novo ministro ressaltou que, independentemente de
serem discutidas ações na economia ou na saúde, o resultado sempre deve buscar
o que será benéfico para a população. "O final é sempre gente",
disse.
"Hoje tenho colocado isso, foco que a gente
tem aqui, e tudo que a gente vai fazer, é nas pessoas. Por mais que você fale
em saúde, por mais que você fale em economia, não importa o que você fala, o
final é sempre gente", afirmou.
Ele disse ainda que sua gestão vai buscar
informações de todas as áreas para aprimorar o combate ao vírus. Segundo Teich,
os indicadores sociais, como desemprego, serão levados em conta para as ações
na saúde.
“Tem que acompanhar também os indicadores sociais.
Se tiver mais desemprego, pessoas que vão perder o plano de saúde, isso vai
impactar o SUS. [Vamos buscar a] Informação detalhada, com qualidade, bem
avaliada e bem estruturada. E formação de equipe. Coisa que pretendo trazer de
forma mais intensa de transição de um ministro para o outro", explicou
Teich.
No discurso, Teich também disse que vai buscar
integração e troca de informações entre os ministérios para encontrar soluções
no combate ao coronavírus.
"Juntar informações das diferentes áreas.
Tentar aumentar quantidade de informações. Maior integração entre ministérios,
para que possa mapear coisas ligadas a saúde que são fundamentais", disse
Teich.
(G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário