Este texto é produto da memória que guardo
dos fatos. O prazer de fazê-lo é incomensurável e apesar da natural fragilidade
do recurso utilizado, espero ser fiel no que narrar. A publicação de uma
coletânea reunindo nossos feitos e memórias, a partir do Seminário Diocesano de
São José de Sobral, nossa casa por vários anos, à ocasião das comemorações dos
100 Anos da Diocese de Sobral, ecoa como acontecimento histórico. O Seminário é
uma das joias raras da Diocese e nós, ex-seminaristas, nos sentimos honrados
por fazer parte de sua história e por poder transmitir aos nossos familiares,
amigos, admiradores e seguidores, por meio de registros e relatos singulares,
um legado de nossas experiências de vida.
Como e porque fui para o Seminário
Filho de pais católicos engajados, desde cedo
comecei a receber os estímulos que me levariam ao Seminário. Aos sete
anos de idade, já testemunhava seu Vicente Siebra e dona Ana Maria, preceptores
voluntários quando jovens, discutindo à mesa, os rumos que queriam para os seus
filhos e filhas. Éramos sete e meu pai depois de recitar a futura profissão de
seis, voltava-se para mim e, de modo firme, transparecendo contentamento,
decretava: você, Modesto, vai para o Seminário. Vai ser padre! A hora era a das
refeições em família e eu saboreava o que ouvia com entusiasmo e inocente
satisfação. Na minha “grande família” já havia primo padre, prima freira e
seminaristas. Via-me cercado de boas influências. Fiz da ideia um ideal: iria
para o Seminário! Queria ser padre! Meus pais sabiam o que isso significava. O
Seminário destacava-se como referência de Educação e padre era esteio na
sociedade por sua sublime missão.
Logo fui aceito como membro da Cruzada
Eucarística, virei coroinha requisitado para as missas de domingo e ingressei
na Escola Preparatória para o Seminário, a Escola Cura d`Ars, da Paróquia de
Itapipoca, cujos orientadores eram o Pe. Francisco Abelardo Ferreira Lima e o
Pe. Paulo Eduardo de Andrade Pontes. O primeiro destacou-se por seu papel como
incansável estruturador das campanhas que conduziriam à criação da Diocese de
Itapipoca (1971) e o segundo, o seu primeiro Bispo Diocesano. Na Escola Cura
d’Ars, fiz três anos de estudos regulares e de preparação cívica, moral,
religiosa e disciplinar para a empreitada que viria. A professora Benedita
Magalhães apresentou de público o seu relatório: eu estava pronto! Os padres
aprovaram a minha preparação e, como faziam com outros jovens da Paróquia, me
confiaram ao Seminário Arquidiocesano de Fortaleza. Era 12 de fevereiro de
1958, tinha treze anos de idade. De Itapipoca a Fortaleza, sozinho e
apreensivo, por cinco horas de sacolejante e poeirenta viagem de ônibus, não
tirei das mãos a carta de apresentação que bem acomodada conduzia dentro do Livro
do Seminarista que ainda hoje conservo entre os meus guardados, presente do
primo Franciné Ferreira que seria ordenado padre nesse mesmo ano.
Minha Turma no Seminário de Sobral (1962 e
1963)
Minha passagem pelo Seminário de São José de
Sobral, o inesquecível Seminário da Betânia, se dá do início de 1962 ao final
de 1963. Entrei no 4º Ano Ginasial. Foram dois anos que marcaram a minha vida
para sempre, tanto pelo que vi, quanto pelo que vivenciei.
Lembro-me bem de cada um dos colegas de
classe. Passados 50 anos, ainda sou capaz de descrever rostos, falar sobre o
caráter, discorrer sobre modos de vida em comunidade, comentar sobre o
desempenho intelectual e cultural, esportivo e de vida religiosa de todos da
minha turma. Creio que, da mesma maneira, também ainda se lembrem de mim, o
Novato da Prainha, alcunha de vida curta que me conferiu o Padre Luizito, logo
na chegada, em fevereiro de 1962, ao curso de acalorada discussão sobre tempos
e conjugação do verbo anômalo latino volere, conhecimento que eu trazia
dos estudos do latim no Seminário da Prainha, onde no 3º Ano Ginasial já se
traduziam trechos de Cícero e, no 4º Ano, de Virgílio.
Não éramos santos nem demônios. Éramos jovens
vibrantes, alegres, audaciosos, cheios de sonhos, convicções e angústias
pessoais, empenhados nos estudos, convivendo com harmonia, preparando-nos para
a vida e para o sacerdócio. Como quaisquer jovens, desentendíamo-nos e nos
entendíamos à velocidade das confissões espirituais costumeiras.
Sempre afirmei que a melhor coisa que me
ocorreu na vida foi ter ido estudar no Seminário de Sobral. Ali encontrei uma
instituição reformulada, aberta, onde se respirava liberdade e os seminaristas
conviviam sem grandes distanciamentos entre si mesmos e com seus dirigentes,
professores ou orientadores. A Betânia, naquele momento, contava com uma
pequena equipe de padres-professores que aos nossos olhos era qualificada,
harmônica e bem comandada.
Vinha de um Seminário grande e bem mais fechado,
onde a expressão “falar com o Reitor” carregava amplos significados. De plano,
senti a diferença e, sem demora, procurei me integrar. Para ilustrar a abertura
a que me refiro, resumo uma historinha que se passou comigo. Mal completara um
mês de casa, passei por um perrengue danado. A seleção de futebol do Seminário,
da qual eu já era um dos volantes, jogava contra um bom time da cidade de
Massapê, capitaneado pelo ex-seminarista José Arlindo Soares, primo do Pe. João
Batista Frota, e no meio da partida recebo um bilhetinho para comparecer ao
Gabinete do Reitor. O chamado me desnorteou. Passei o restante do jogo
preocupado e a me perguntar: - O que esse Reitor quer comigo? Nem bem cheguei
aqui e já estou sendo chamado ao seu Gabinete. Que fiz eu? Será alguma
repreensão? Irá me mandar para casa? Nossa seleção não perdeu a partida.
Cheguei até a fazer gol, mas, naquele dia, meu desempenho em campo sofreu
críticas. E, de tão atordoado com o tal bilhete, fui parar no Gabinete do
Reitor ainda em trajes de jogo.
Até ali, eu ainda não havia entendido por
completo que estava em um Seminário onde as relações interpessoais eram menos
distantes e mais abertas. Padre Zé, como carinhosamente o chamávamos, soubera
que eu tinha letra boa e queria apenas que eu fosse a todas as classes e
escrevesse um aviso seu aos seminaristas. Pena que eu não lembre o texto que
com letras ainda mais caprichadas, em meia tarde, grafei em todas as salas de
aulas. O contato com o Reitor e a deferência simples que me concedeu
transformaram-se em estalos que, a pouco e pouco, me levariam a superar medos
tolos e a conquistar a segurança de que precisava como jovem em formação. E
mais, foi porta para outras missões que não tardou em me delegar esse admirável
pequeno-grande Mestre e que trariam sólidos reflexos a um amadurecimento que
ainda buscava.
Modesto Siebra Coelho, declamando o poema Perfil de Hospício, de Alberico Bruno, em evento público no Salão
Nobre do Seminário de Sobral - Ceará (1963), em homenagem às famílias dos
seminaristas.
Ao longo do tempo, afirmei sempre que a minha
vida foi moldada na minha família e nos Seminários em que estudei. O caráter,
disciplina, princípios, valores cívicos, morais e religiosos, a disposição para
o trabalho e o prazer pelos estudos tiveram suas referências básicas tecidas
nesses dois ambientes.
A formação que passei a receber no Seminário
de Sobral, além de especial, veio à hora certa. Despertou-me! Abriu minha mente
para as primeiras compreensões de mundo e sociedade, do papel da Igreja, de
desenvolvimento e subdesenvolvimento, de lutas sociais, de responsabilidade
individual e coletiva. Discutíamos o Concilio como gente grande.
Ali, no âmbito do estudo das escolas
literárias e de leituras que, pessoalmente, priorizava, nasceriam os
primeiros contatos do quintanista com as obras de Machado, Gorki, Eça,
Fernando Pessoa, Euclides da Cunha, Graciliano, Mário e Oswald de Andrade, e
com a poesia de Castro Alves, Bandeira, Drummond, Vinicius, Jorge de Lima, Geir
Campos, Cecília Meireles, encontradas na nossa Biblioteca, ou que adquiria por
iniciativa própria.
Os ares saídos da JEC por vezes, nos atiravam
a leituras mais ousadas, e para não chamar a atenção encapavam-se os
livros que circulavam entre membros do pequeno circuito dos jecistas.
Recordo-me de Ody Mourão me passando para leitura, sobrecapado, o
romance A Mãe, de Máximo Gorki, obra que, à época, despertava entusiasmo
político e seduzia jovens leitores no mundo inteiro.
Serei eternamente reconhecido ao Pe. José
Linhares, nosso Reitor, por alguns atos que tiveram influência positiva na
minha formação: a escolha para integrar o núcleo da Juventude Estudantil
Católica-JEC, ao lado de José Carlos Sabóia, Ody Mourão, François Torres, José
Henrique Leal e Abner Melo; a minha indicação para concorrer por eleição direta
ao cargo de Secretário Geral da OVS; a designação como Prefeito de Disciplina,
com menos de um ano da minha chegada ao Seminário de Sobral; a minha escalação
para atuar em peças teatrais (dramas) que eram encenadas para a
comunidade interna, seus familiares e convidados.
Serei para sempre grato ao estimado Pe.
Oswaldo Chaves por me incentivar à leitura e à escrita e a publicar o meu
primeiro texto no Correio da Semana. Por certo período, anos depois me tornei
colaborador assíduo desse histórico semanário da Diocese. Estes fatos e gestos
aparentemente simples tiveram enorme significação para a autoestima de um
tímido jovem em formação. Foi no Seminário de Sobral que tive a percepção de
que começava a me descobrir, a me conscientizar, como dizíamos na
linguagem do internato.
O tempo, o destino e os caminhos vão
distanciando as pessoas, mas bem que eu gostaria de voltar no tempo e me ver no
velho Casarão da Betânia, em dia normal de funcionamento. E como outrora,
descontraído e à sombra de seus seculares oitizeiros, com direito a trilha
sonora vinda da inconfundível Rádio Itamarati, comandada por Chico Sampaio e
José Arimatéia Mourão, ficar a jogar conversa fora entre os velhos amigos do 4º
Ano Ginasial (1962): Abdoral Pinho, Bruno
Alves, Cristóvão Aragão, Flávio
Machado, Erasmo Aguiar, Luciano Lobo, Flamarion Rodrigues, Wellington
Meneses, Francisco Cunha, Fernando
Frota, Jorge Linhares, Joviniano
Lopes e Wellington Aguiar.
Fora da turma construí também amizades que se
perenizaram: Pe. Albani Linhares, Pe. Luizito Dias, Pe. Sadoc Araújo, François
Torres, Francisco José Rodrigues, Juarez Leitão, Aguiar Moura, Raimundo
Vanderlan, Antônio Viana, Hairton de Carvalho, Vicente Abdias, José Inácio,
dentre tantos outros.
Para mim, extraordinária e valorosa foi,
ainda, a convivência, de 1994 a 2000, no próprio Casarão da Betânia que se
tornara campus-sede da UVA, com vários outros ex-betanistas de períodos e
turmas diferentes dos meus. Para ali voltei como Professor Visitante, com muita
satisfação, depois de 30 anos, para, ao lado de proeminentes profissionais,
participar da revolucionária gestão do Reitor, Professor José Teodoro Soares,
ele, também, um ex-betanista de alto coturno e homem-político, atualmente.
Naquele momento, ocupavam postos de relevância na administração superior da
instituição, os professores José Vitorino, Leunam Gomes, José Cândido, João
Edison Andrade, Benedito Aguiar e José Portela.
Todas as turmas reunidas, do 1º ao 6º Ano,
compúnhamos uma comunidade de cerca de 160 seminaristas. Havia tempo para rezar,
estudar e recrear. O recreio era uma festa só! A vida fluía levemente.
Tempos inesquecíveis aqueles! Era assim que eu me sentia. Feliz por estar ali!
A decisão de deixar o Seminário (dezembro de
1965)
Nenhum de nós desconhece a máxima do
Evangelho: “muitos são chamados e poucos os escolhidos” Ao término do Seminário
Menor, após muita reflexão, concluí que não era um dos escolhidos e
redirecionaria a minha vida. Ante as minhas sólidas convicções até ali, mudar
de rumo seria uma decisão doída e de muito sofrimento interior. Foram meses de
diálogo com o vigário da paróquia, com o orientador espiritual e com amigos
mais experientes. Fizera uma preparação para ingressar, entendi que deveria
fazer outra para deixar o Seminário. Não foi fácil, mas acertei em fazê-la.
Da minha turma dos anos de 1962 e 1963, em
Sobral, nenhum se ordenou padre. Mas, fruto da formação que receberam e dos
alicerces que ali souberam construir, todos foram exitosos nos novos caminhos
buscados e vêm desempenhando brilhantes trajetórias profissionais na Advocacia,
Medicina, Engenharia, Agronomia, Geografia e outras.
Formação e Trajetória Profissional
Deixei o Seminário em 1965 e um mês depois
ingressei na Universidade. A pressa foi estratégia para driblar sofrimentos. A
orientação do Pe. Francisco Luz, meu professor de História na Prainha, Diretor
da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade Federal do Ceará,
morador do Seminário, foi decisiva. Expus-lhe que buscava algo diferente. Não
me interessavam os cursos tradicionais.
- “Ingresse, então, em interessante curso que a UFC acaba de implantar;
você poderá atuar como professor, como geógrafo, ou nos dois campos, desde que
faça a Licenciatura e o Bacharelado”, foram as suas palavras. Depois de várias
conversas, optei pela Geografia como caminho profissional, obtendo a
Licenciatura Plena em 1970 e o Bacharelado, em 1971. Estava habilitado para o
exercício do magistério e de atividades técnicas como geógrafo. Logo ingressei
no ensino superior para nunca mais largar. Iniciei na Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras de Cajazeiras, da Diocese dessa cidade paraibana e,
paralelamente, atuei no Ensino Público Estadual como professor de ensino médio.
Por concurso público, em 1976, deu-se o meu ingresso como professor na
Universidade Federal da Paraíba.
Professor, geógrafo, pesquisador, dirigente
universitário é, de forma genérica, como organizo uma estruturação para a minha
já longeva atuação e trajetória profissional.
Vieram os de
Aperfeiçoamento de Professores de Geografia pelo IBGE (1972); cursos de
Especialização em nível de Mestrado em Planejamento Urbano e Metodologia de
Projetos na Escola Nacional de Serviços Urbanos, Rio de Janeiro (1974/1975);
Elaboração de Projetos e Metodologia de Pesquisas pela Fundação Getúlio Vargas
(1977); Mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade de Paris
III – Sorbonne Nouvelle (1989-1990).
Na Universidade Federal da Paraíba-UFPB,
atuei como professor de diversas disciplinas da Geografia Física e Geografia
Humana. Exerci os cargos de Pró-Reitor de Administração, Assessor de
Planejamento, Diretor do Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Chefe do
Departamento de Geociências, Prefeito Universitário e Diretor da Editora
Universitária. Na Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA: Pró-Reitor de
Administração, Diretor do Centro de Letras e Ciências Sociais, Diretor da Casa
da Geografia, Coordenador do Núcleo de Desenvolvimento Local. Na Fundação de
Ensino Superior de Cajazeiras-FESC: Chefe do Departamento de Ciências Exatas e
Sociais. No Instituto Ensino Superior da Paraíba-IESP: Diretor Acadêmico e
Diretor de Recursos Humanos. No Governo Municipal: Secretário de Administração
e Planejamento da Prefeitura de Cajazeiras-Paraíba. No Governo Estadual:
Assessor de Planejamento da Secretaria de Planejamento do Governo da Paraíba.
No ensino privado: Diretor do Colégio Sobralense GEO.
Função atual: Diretor Administrativo da
Universidade Aberta Vida, em João Pessoa-Paraíba.
Dentre outros, fui pesquisador e Coordenador Geral do Projeto Geografia e Ecologia da Paraíba - Convênio UFPB/CNPq-Brasil e CNRS/Universidade de Bordeaux, França (1980/1984) e do Projeto de Delimitação e Regionalização do Brasil Semiárido - Acordo CNPq/UFPB (1982/1984).
(Discurso ao receber o título de Cidadão
Paraibano - 2010)
Entre os principais trabalhos que publiquei,
cito: A Nova Onda no Transporte Urbano – Mototáxi, livro, Sobral-Fortaleza,
(1997); De Sobral ao Global – Um percurso pela questão urbana, livro,
Sobral-Fortaleza, (2000); L’homme traditionnel dans l’environnement sertanejo,
cap. de livro, Bordeaux-França (1980); Brésil: des capitales universitaires aux
technopoles, cap. de livro, Paris (1994). Sobral Ceará (Brazil), cap. de livro,
Fortaleza-Ceará (2005). Em 1990, defendi a dissertação de Mestrado intitulada:
Le développement de la Sc. & T. dans le Nordeste Brésilien: le cas du pole
technologique de Campina Grande, na Universidade Paris III, Sorbonne Nouvelle,
Paris (1990).
Membro da Associação dos Geógrafos
Brasileiros-AGB. Membro Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano-IHGP desde 2010.
Ao curso destes escritos, mencionei os
agentes e atores religiosos importantes para a minha formação básica, com os
Seminários como referência; ao seu final, menciono os agentes e atores
universitários que, ao me convocarem para funções de relevância, agregaram
valores incalculáveis à trajetória profissional que construí. Entre outros,
cito os ex-Reitores: Gualberto de Andrade, Lynaldo Cavalcante, Milton Paiva,
Berilo Borba, Jackson Carneiro, Antônio Sobrinho, Teodoro Soares e Antônio
Colaço.
Diz-se comumente que toda profissão é
sacerdócio. É certo que desisti do sacerdócio que almejava e dei outro rumo à
vida, mas é igualmente verdadeiro que me sinto realizado com as escolhas que fiz
e seguro para afirmar que transformei a atuação em Educação e a profissão de
professor que abracei em novo sacerdócio ao qual me dedico até hoje.
Minha Família
Sou casado com Maria Wanderly Oliveira Siebra
Coelho, Pedagoga e Historiadora. A cerimônia do nosso casamento, em 10 de abril
de 1972, foi celebrada pelo Padre José Nilson de Oliveira Lima (in memoriam),
então vigário da paróquia de Wanderly, meu professor na Prainha e um amigo de
toda a vida. Nossos filhos: Andrea Oliveira Siebra Coelho Vinet, professora
universitária no Canadá (Universidade de Ottawa) e Marcos Oliveira Siebra
Coelho, médico, residente no Rio de Janeiro. Andrea é casada com Philippe Jean
Lucien Vinet, engenheiro TI. Residem em Ottawa e nos deram os netinhos Julie
Siebra Coelho Vinet e Olivier Siebra Coelho Vinet.
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