O
ANALFABETISMO DE ADULTOS É A PARTE MAIS VISÍVEL DAS DESIGUALDADES SOCIAIS. Edição de 28 de
maio
Professores
na política? “O pior analfabeto
é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos
acontecimentos políticos”, como disse, há cem anos, Bertold Brecth.
É muito positivo observar que os Professores, de forma organizada, estão percebendo que tudo depende da política. Em Guaraciaba do Norte, Professores estão assumindo o PT.
Bons políticos, olham e agem
pelo bem coletivo. O bem comum é superior ao particular. Maus políticos, cuidam
apenas dos interesses pessoais, procurando
tirar proveito das situações.
A
entrada de Professores na política dá esperança de que o bem coletivo seja o
grande objetivo. Muitos sabem, por experiência, que a educação é o jeito de
reduzir as desigualdades sociais.
A
sala de aula ensina ao Professor a conviver
e respeitar o coletivo e o individual. O mau político é arrogante, prepotente,
egoísta, vaidoso.
Um educador na política, certamente, não esquecerá os adultos. O analfabetismo de adultos é a parte mais visível das desigualdades sociais. Isto não sensibiliza a muitos gestores.
O
Professor Marcos Castro, de Guaraciaba do Norte, me mandou um excelente
comentário sobre o nosso livro PROFESSOR COM PRAZER. Demonstra que leu e aplica
o que propomos.
É
triste saber que o Covid 19 continua espalhando-se pelos municípios. Pior
ainda: Os atingidos dizem que não tem para onde correr. Hospitais cheios. Poucos
se previnem.
É necessário uma campanha do poder municipal, igrejas, sindicatos, por meio de carros de som, em todas as ruas alertando para as precauções. É uma operação de guerra contra o vírus.
Nesta semana, o Professor Antônio José, do Sítio São José, em Guaraciaba do Norte, foi levado pelo Covid, depois de um mês de luta. Testemunhei o seu esforço para se graduar.
Todos
os dias sabemos que algum amigo ou conhecido foi levado pelo vírus, por falta
de vacina que, há muito tempo poderia ter sido aplicada. Vários Professores
partiram.
O
Brasil tem grande experiência em vacina, tanto em produzir quanto em aplicar, mas
por teimosia, o que estamos vendo são
milhares de pessoas morrendo todos os dias.
Depois
de alguns anos, reencontro o Betanista José Cândido Fernandes. Quando ingressei
no Seminário de Sobral, ele já era veterano do ultimo ano, já saindo para o
Seminário Maior.
Muitos
anos depois, trabalhos juntos na Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, a
convite do Professor Teodoro Soares, também Betanista que era o Reitor, à
época.
Outro
ubajarense que reencontramos, recentemente, foi Pedro Alcântara Costa,
atualmente residente no Recife. Os reencontros sempre são prazerosos.
Recebi
do Professor Fernando Lima, Secretário Adjunto de Educação de Poranga, um
convite para uma conversa on line, com diretores sobre Gestão Democrática.
A
partir de experiências desenvolvidas com sucesso, a nossa Dissertação de
Mestrado intitula-se: EM EDUCAÇÃO, SEM PARTICIPAÇÃO NÃO HÁ MUDANÇA.
A volta ao voto impresso é um regresso inexplicável. Especialmente, quando o sistema do Brasil tem sido um exemplo para o mundo. O que justifica a volta ao passado?
(*) LEUNAM GOMES - Ex-aluno dos seminários de Sobral e Olinda, onde concluiu os cursos de Filosofia e Teologia. Professor aposentado da UVA, Mestre em Gestão e Modernização Pública, Radialista, autor dos livros: SEMINÁRIO DE SOBRAL-AD VITAM-65 DECLARAÇÕES DE AMOR, PROFESSOR COM PRAZER é UM HOMEM DE PALAVRA.
Leunam.Como sempre, gostei muito do seu texto e comentários. Gol de placa.Continue nos ensinando!
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