A falta de trabalho, no entanto, ainda atinge 9,9 milhões de pessoas, menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego estava em 9,3%, atingindo 10,1 milhões de pessoas.
A taxa de julho representa queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em abril.
Na mínima da série histórica, registrada em 2014, a taxa chegou a 6,5%.
O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57%, queda de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril. Em relação ao mesmo trimestre de 2021, a redução é ainda maior: 4,1 pontos percentuais.
"É possível observar a manutenção da tendência de crescimento da ocupação e uma queda importante na taxa de desocupação”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy.
Já o contingente de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012.
Principais destaques da pesquisa
- Desemprego caiu para 9,1%, menor índice da série desde o
trimestre encerrado em dezembro de 2015
- Número de desempregados recuou
para 9,9 milhões de pessoas
- Contingente
de pessoas ocupadas bateu recorde: 98,7 milhões
- População subutilizada caiu
para 24,3 milhões de pessoas
- Pessoas fora da força de
trabalho caíram para 64,7 milhões de pessoas
- População desalentada (que
desistiu de procurar trabalho) caiu para 4,2 milhões
- Taxa de informalidade foi
de 39,8% da
população ocupada
- Número de trabalhadores
informais chegou a 39,3 milhões
- Número de empregados sem carteira
assinada foi o maior da série: 13,1 milhões
- Número de empregados com carteira de
trabalho assinada subiu para 35,8 milhões
- Trabalhadores
por conta própria atingiram 25,9 milhões de
pessoas
- Número de trabalhadores domésticos ficou
em 5,8 milhões de pessoas
- Número de empregadores foi
de 4,3 milhões de
pessoas
- Rendimento real habitual ficou em R$ 2.693 - apesar da alta em relação ao trimestre anterior, ainda acumula queda no ano.
Precariedade do mercado de trabalho
A população ocupada chegou a 98,7 milhões de pessoas, o maior nível da série histórica da pesquisa, em 2012.
Os dados do IBGE, no entanto, mostram a fragilidade desse crescimento: o número de trabalhadores informais foi o maior da série, ficando em 39,3 milhões, 559 mil a mais que no trimestre encerrado em abril. Já a taxa de informalidade ficou em 39,8% da população ocupada.
LEIA
MATÉRIA COMPLETA CLICANDO ABAIXO:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/31/desemprego-recua-para-91percent.ghtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário