A
outra vítima é um homem de 18 anos, que morreu em 28 de julho, depois de começar
a perceber os sintomas em 23 de julho. O local provável de infecção é a Fazenda
do Exército - 28º Batalhão de Infantaria Mecanizada (BIMec).
Um
terceiro caso - uma mulher de 49 anos - foi confirmado pela prefeitura, porém,
evoluiu para cura. O provável local de infecção fica em outro município e ela
teve os primeiros sintomas em 31 de maio. Ao todo a cidade registra sete casos
em 2023, com cinco mortes. No ano passado, Campinas confirmou 11 vítimas, das
quais sete morreram.
Ações
A
Secretaria Municipal de Saúde de Campinas informou que tem realizado constantes
atividades de prevenção contra a doença, como palestras, ações de casa em casa,
pesquisas, visitas domiciliares a casos suspeitos, vistorias em locais
prováveis de infecção, capacitações a profissionais de saúde, intensificação da
comunicação de risco, medidas de educação em saúde à comunidade e produção de
vídeos educativos para as redes sociais.
A
cidade também sancionou uma lei que obriga os estabelecimentos, produtores,
promotores e organizadores de eventos realizados em locais sujeitos à presença
do carrapato-estrela a informar sobre o risco de febre maculosa.
Para
o cumprimento da lei, foi realizada uma capacitação para orientar e esclarecer
dúvidas. Houve ainda reforço nas ações de comunicação, informação e mobilização
contra a doença em parques públicos, farmácias e centros de saúde.
Infecção
grave
A
febre maculosa é uma infecção grave, transmitida pelo carrapato estrela
infectado pela bactéria que causa a doença. Os sintomas são febre, dor de
cabeça, dor intensa no corpo, mal-estar generalizado, náuseas, vômitos e, em
alguns casos, manchas vermelhas pelo corpo. Caso note algum desses sintomas, a
pessoa deve procurar o serviço de saúde e informar que teve contato com o
carrapato estrela ou esteve em locais de risco.
A
orientação é de que a pessoa fique atenta por 15 dias depois de passar por
áreas de vegetação, mato ou pastos, principalmente perto de rios ou riachos,
onde houver cavalos e capivaras. Não existe vacina contra a doença e não é possível
eliminar totalmente o carrapato das áreas de vegetação. A febre maculosa tem
cura, mas o tratamento precisa ser iniciado precocemente com antibióticos
apropriados.
(Ag. Brasil)
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