Eles se transformaram em um teste de resistência para
um grupo de 120 famílias de pequenos agricultores que vivem bem perto delas —
em alguns casos, a cerca de 150 metros — por conta do barulho alto e
ininterrupto produzido pelos aerogeradores em uma área acostumada ao silêncio
da roça e ao som dos animais da caatinga.
“Vocês que vêm de fora e estão filmando elas, é
bonito. Mas venham morar debaixo delas para você ver o barulho por 24 horas,
dia e noite. É esse zupo, zupo, zupo… Precisa a pessoa ser forte, forte de
Deus, não é de carne e feijão, não”, diz Acácio Noronha, que vive em um sítio
de apenas um hectare desde que nasceu, há 64 anos.
A BBC News Brasil visitou a região para entender
melhor o que está acontecendo ali.
Os moradores relatam que as torres, com 120 metros
de altura e hélices de 50, fomentam ansiedade, insônia e depressão, o que fez
com que muitos ali começassem a tomar ansiolíticos. Também falam dos sustos
causados pelas sombra das hélices, divisão de famílias e a saída forçada de
suas fazendas.
As duas comunidades ficam a cerca de 10 km da
réplica da casa de Dona Lindu, mãe de Lula. A casinha original, de taipa,
desmoronou com a chuva. Quando Lula nasceu, Caetés ainda era um distrito de
Garanhuns — por isso, o presidente costuma dizer que nasceu ali. Só em 1963,
ela se emancipou.
Além das histórias antigas e orgulhosas, em Caetés
fala-se bastante do petista também em tom de preocupação.
Isso porque o governo Lula anunciou para os
próximos anos um investimento de R$ 50 bilhões na chamada transição energética,
que pretende substituir gradualmente combustíveis fósseis por recursos
renováveis e com menos impactos ambientais, como energia eólica e solar.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), também
anunciou um "plano verde", conjunto de investimentos em políticas
ambientais, que também tem como um dos focos a energia eólica.
Hoje, existem 890 desses parques no Brasil,
responsáveis por 13% de toda energia elétrica gerada. Até o fim do ano, a
expectativa do setor é chegar a mil usinas.
O receio de ativistas e pesquisadores é que o
modelo implantado em Caetés se espalhe para outras cidades que hoje são alvo do
interesse das empresas.
Moradores de Sobradinho e Pau Ferro estão viajando
a cidades do Nordeste para apresentar sua experiência e convencer agricultores
a não cederem suas terras.
No caminho inverso, moradores de outros municípios
fazem excursões a Caetés para ouvir os relatos.
Nos últimos meses, esse movimento de resistência às
eólicas deu resultado em pelo menos um local: moradores de Borborema, na
Paraíba, desistiram de ceder suas terras para a instalação de parques na
cidade.
A Associação Brasileira de Energia Eólica
(Abeeólica), que representa as empresas do setor, reconhece os problemas de
Caetés, e diz que os dois parques não são um exemplo a ser replicado, porque
foram construídos sob uma regulação antiga.
As empresas responsáveis pelos parques afirmam que
estão dentro das normas e que estão em contato com os moradores e tomando
medidas para reduzir os impactos para a população local (veja mais detalhes
abaixo).
A BBC News Brasil procurou os ministérios de Minas
e Energia e Meio Ambiente para tratar do assunto, mas não obteve resposta.
'O barulho fica no meu ouvido'
Eleitor de Lula, com uma toalha do presidente
pendurada na fachada de casa, Acácio Noronha mora em três cômodos a 150 metros
de quatro torres instaladas na fazenda de vizinhos, em Sobradinho.
O barulho, diz ele, aumenta ou diminui a depender
da força do vento e do horário.
“Você não dorme, não tem aquele prazer de deitar e
descansar. Quando cochila, acorda assustado, achando que ela vai cair. Tem hora
que parece um apito, cachorro latindo, um avião que nunca decola”, conta
Acácio.
Acácio é um dos moradores que começaram a tomar
remédios para insônia e ansiedade. “Se estou nervoso, o barulho só piora”, diz.
Alguns metros à frente, em uma casa também rodeada
por aerogeradores, a dona de casa Edna Pereira, de 44 anos, diz tomar quatro
remédios para dormir, além de outros para controlar a ansiedade e a dor de
cabeça.
“Os médicos estão aumentando os miligramas. O
remédio para dor de cabeça era de 25 miligramas, agora é de 100. O para
ansiedade era de 10, agora é de 150. O remédio para dormir era só um, agora são
quatro. E, mesmo assim, não consigo dormir”, diz Edna, segurando uma caixa onde
guarda os medicamentos.
Edna costuma ir para a casa da filha, fora da
comunidade, para tentar “um alívio para minha cabeça”, diz.
“Só que fica o barulho delas dentro do meu ouvido.
Posso ir para onde eu for, que o barulho fica no meu ouvido. Não sai, não sai.”
'Não estão conseguindo mais ouvir'
Os relatos sobre problemas de saúde chamou a
atenção de médicos e cientistas do agreste. É o caso de Wanessa Gomes,
professora de Saúde Coletiva da Universidade de Pernambuco (UPE), que tem um
campus em Garanhuns.
Nos últimos meses, ela e seus orientandos da
pós-graduação iniciaram uma pesquisa, além de uma residência médica, para
tentar medir o impacto das torres na saúde da comunidade.
O estudo, que vai durar três anos, é financiado
pela UPE e pela Fiocruz.
“Há relatos fortes de que as pessoas não estão mais
conseguindo ouvir como antes. Hoje mesmo, uma senhora contou que não dialoga
mais com o filho dentro de casa, porque não consegue mais escutá-lo. E não é
uma mulher com idade avançada, ela tem 52 anos”, conta a professora.
"Em Caetés, as casas estão a 150 metros de uma
torre eólica. É muito pouco.”
Como a tecnologia eólica da forma como conhecemos
hoje é relativamente recente — tem cerca de 25 anos —, não há muitos estudos
científicos sobre seus impactos.
Alguns apontam para a relação entre ruídos, insônia
e perda auditiva, mas há pesquisas que divergem desse diagnóstico.
Na Holanda, por exemplo, alguns pesquisadores
afirmaram que os ruídos não causam problemas de saúde mental, mas, logo depois,
outro grupo de cientistas contestou essa conclusão, afirmando que há muitos
indícios de prejuízos à saúde, além de apontar que a pesquisa inicial havia
sido bancada por empresas de energia eólica.
A questão da distância ideal entre os aerogeradores
e as casas também vem sendo discutida em vários países em um momento em que a
transição energética foi apontada como uma das soluções para frear a emissão de
gases de efeito estufa.
A Polônia, por exemplo, estabeleceu um mínimo de
400 metros, e a França, de 700.
No ano passado, após uma série de protestos, o
Conselho de Estado da Holanda, mais alto conselho administrativo do país,
suspendeu a construção de um parque eólico e solicitou mais estudos sobre
possíveis consequências ambientais e na saúde mental das pessoas que vivem a
cerca de 600 metros de onde as torres seriam instaladas.
No Brasil, a executiva Elbia Gannoum, presidente da
Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), reconhece os problemas de
Caetés. Ela classifica os parques da cidade como “antigos, construídos antes da
regulação que prevê um distanciamento de 400 metros entre torres e
residências.”
“No Brasil, os grandes parques saíram a partir de
2011. E nós temos alguns que chamamos de mais antigos, que foram construídos no
modelo regulatório distinto do atual”, explica Gannoum.
“É importante saber que a energia eólica é, sim,
uma fonte limpa, renovável, que vai ser importante para a transição energética.
Mas tem algumas coisas que nós chamamos de passado que precisam ser
resolvidas.”
Os dois parques de Caetés passaram pela mão de
várias empresas desde a instalação, em 2014.
Essas mudanças são comuns em um setor em franco
crescimento e com fusões entre companhias, incluindo empresas estrangeiras.
Atualmente, os parques de Pau Ferro e Sobradinho
pertencem às empresas Echoenergia e AES Brasil.
A primeira, que assumiu Pau Ferro em 2017, afirma
que, após ouvir as queixas, realizou estudos na região.
Diz que a “pressão sonora” das torres é de
aproximadamente 40 decibéis (equivalente ao barulho de um freezer). Segundo a
empresa, isso está dentro das normas previstas para uma zona predominantemente
residencial.
Alguns moradores disseram à reportagem, no entanto,
que fizeram medições próprias que chegaram a mais de 100 decibéis e que a
intensidade do ruído varia ao longo do dia e de acordo com o vento.
A Echoenergia também diz ter investido R$ 25
milhões em melhorias de estrutura e acústica das casas de 129 famílias, mas que
um grupo de moradores não aceitou as reformas.
Já a AES Brasil, que assumiu Sobradinho em novembro
de 2022, afirma que “vem mantendo diálogo permanente com os representantes da
comunidade em busca de uma solução que priorize o bem-estar e a segurança de
todos”.
Terra dividida
A zona rural de Caetés é dividida em pequenas
propriedades na caatinga.
Por volta de 2012, as empresas procuraram
agricultores que aceitassem arrendar suas terras para a instalação dos
aerogeradores. Esse modelo é o mais comum no ramo.
Quem aceitou passou a receber 1,5% do valor da
energia gerada em cada torre, cerca de R$ 2 mil mensais.
Essas pessoas, que melhoraram consideravelmente de
renda com isso, saíram de suas terras e foram viver na zona urbana.
A reportagem tentou conversar com algumas delas,
mas o termo assinado com as empresas exige “confidencialidade” sobre o assunto.
A BBC News Brasil teve acesso a dois contratos
oferecidos a agricultores por duas empresas diferentes em cidades do Nordeste.
Além de autorizar a transferência do terreno para
outra empresa sem a necessidade do aval do proprietário, um dos documentos
afirma que o contrato tem duração de 49 anos e informa que só pode ser
rescindido pelo agricultor em “comum acordo” com a companhia.
Por outro lado, as empresas têm o direito de
quebrar o contrato a qualquer momento, sem custos, se o imóvel tiver algum
problema que atrapalhe a produção.
Outro documento afirma que, caso o proprietário
descumpra obrigações que tenham força para rescindir o contrato, como o
pagamento de taxas e impostos, a empresa pode cobrar uma multa de 30 vezes o
valor recebido por ano pela energia gerada.
Ou seja, essa multa pode chegar a milhões de reais
e ser superior ao valor do próprio imóvel.
Para João do Valle, ativista da Comissão Pastoral
da Terra (CPT) e diretor do documentário Vento Agreste, o modelo de
Caetés é um “latifúndio eólico, no qual as empresas não compram a terra, mas
tomam posse dela por décadas.”
“A gente não é contra a energia eólica. E, sim,
contra esse padrão trazido ao Nordeste, porque ele se baseia na expulsão de
agricultores, violência contra a natureza, adoecimento, divisão de famílias e
comunidades”, diz João, que junto à CPT e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (MST), tem organizado excursões de camponeses a Caetés.
Já Élbia Gannoum, da Abeeólica, reconhece as
reclamações sobre os contratos, e diz que o modelo precisa ser revisto.
“Um parque tem uma estimativa de durar 25 anos,
então é normal que os contratos sejam longos. Mas, de fato, existem cláusulas
que não fazem sentido para um pequeno agricultor que tem uma ou duas torres,
porque ele fica muito tempo preso ao contrato. Estamos discutindo um modelo que
seja melhor para os dois lados”, diz.
O prefeito de Caetés, Nivaldo Martins
(Republicanos), afirma que, no geral, a chegada das eólicas levou mais
benefícios do que problemas à cidade.
“Tem famílias que têm seis torres… Vamos dizer que
ela receba R$ 2 mil por cada uma. São R$ 12 mil por mês”, diz. “Os parques
tiveram um impacto importante na renda da cidade. As pessoas pegaram esse
dinheiro e fizeram construções aqui, ou compraram casas prontas e vieram viver
na zona urbana.”
O prefeito, cujo gabinete é decorado com imagens de
torres eólicas, afirma que as empresas “não explicaram direito” aos moradores
quais seriam os impactos na saúde e que a Secretaria da Saúde do município tem
prestado atendimento às comunidades.
Também diz que a prefeitura não teve participação
nas negociações com as empresas nem tem direito a royalties pela energia gerada
— recebe apenas impostos indiretos.
Identidade perdida
Um dos casos da saída da zona rural é o de Simão
Salgado, de 74 anos, que deixou seu sítio de 33 hectares em Pau Ferro, comprado
em 2008, para viver no centro de Caetés.
Mas o caminho dele é diferente dos vizinhos que
cederam suas terras. Ele não deixou suas terras porque sua renda aumentou, mas
porque não conseguiu mais viver perto das torres.
“A gente vivia com muita tranquilidade, minha
propriedade era referência em agricultura familiar e na preservação da
caatinga. Com a chegada dos parques, a gente deixou de receber visitas, de
produzir, e ultimamente, tive que me afastar”, diz.
“Minha mulher teve um sério problema de saúde,
entrou em uma depressão, em uma ansiedade…Daí um dia, ela me disse: ‘você vai
esperar que eu morra para me tirar daqui?’ Não tive escolha.”
Para Simão, o afastamento impactou sua noção de
identidade. “Eu me identificava como agricultor, trabalhador e produtor do
semiárido. Hoje, sinto uma tristeza muito grande.”
Seu filho, José Salgado, de 41 anos, resolveu
ficar. Mas, cercado por 11 torres da fazenda vizinha, diz que está mudando de
ideia.
“Quando desligam os geradores, eu continuo com o
barulho na mente. Tanto faz se eles estão funcionando ou não, continuo escutando
o zumbido. Comecei com remédios para dormir, mas desisti porque não queria
ficar viciado”, explica.
Como muitos em Caetés, José diz não ser contra a
eólica. “Sou a favor, porém, sou contra a forma como ela foi jogada dentro da
casa das famílias. E, a depender das empresas, a gente vai ter que escolher
entre viver no sofrimento ou correr. E onde vou tirar meu sustento? Eu tiro da
roça, da terra, do gado, dos animais.”
Para o prefeito Nivaldo Martins, a solução para os
moradores é a judicialização. Houve poucos processos até agora, e eles ainda
estão em andamento.
“Acho que o ideal seria eles procurarem a Justiça e
tentar negociar uma área maior com as empresas… Receber alguma coisa e comprar
terras numa área mais distante”, diz.
“Ou então construir dentro do próprio terreno
deles, tem gente que tem uma área grande de terra. Você tira sua casa ali de
perto, constrói distante. Acho que vai ajudar bastante.”
'Vai cair em cima de nós'
Enquanto os agricultores que cederam seus sítios
melhoraram de renda, quem ficou embaixo das torres vive essencialmente do Bolsa
Família e da produção agrícola.
Em Sobradinho, há casos de famílias que nunca mais
se falaram depois da instalação dos parques: uma parte saiu da roça com o
dinheiro, enquanto a outra, que ocupa o terreno ao lado, sofre as consequências
dessa escolha.
Já o medo das torres afeta essas famílias até na
hora de plantar.
“Funcionários da manutenção nos disseram que há
cabos elétricos no solo e que há risco de descargas elétricas. Então, a gente
não planta mais como antes”, diz Roselma Oliveira, de 35 anos, que se tornou a
principal liderança dos agricultores de Sobradinho.
A empresa AES Brasil, responsável por Sobradinho,
afirma que atualmente toda a transmissão de energia é feita por linhas aéreas.
Neste ano, Roselma viajou a outras cidades do
Nordeste para falar dos impactos na comunidade, e diz ter se encontrado, em
Brasília, com ministros do governo Lula, como Alexandre Silveira, de Minas e
Energia, e Marina Silva, do Meio Ambiente.
As pastas não responderam aos questionamentos da
BBC News Brasil.
No ano passado, a família de Roselma passou por um
susto.
“A gente estava em casa às 6h da manhã. De repente,
uma explosão. Meu marido disse ‘corre, tira as crianças que a torre tá caindo
no telhado, vai cair em cima de nós”, conta ela, que gravou um vídeo do momento
em que hélice se soltou e caiu a poucos metros de sua casa.
Ninguém ficou ferido, mas a família diz que ficou
traumatizada.
A alguns quilômetros dali, em sua casa em Pau
Ferro, o antropólogo Alexandre Gomes Vieira, de 30 anos, também registra
acidentes, mas, no caso dele, envolvendo pássaros nativos da caatinga que se
chocam contra as torres.
Há alguns anos, Alexandre, que herdou de seu bisavô
um pequeno sítio, resolveu pesquisar os impactos ambientais e sociais das
eólicas em seu mestrado e doutorado na UFPE.
“Constatamos que muitas aves, como gaviões, águias
e codornas são atraídas pelas hélices e acabam colidindo com as torres,
diminuindo a incidência de espécies que já são raras. Os agricultores relatam
que não ouvem mais o canto de alguns pássaros, como o acauã e a mãe da Lua, que
têm uma simbologia religiosa”, explica.
Segundo o antropólogo, que faz parte de um grupo de
pesquisadores que estuda os impactos da energia eólica, parte da vegetação da
caatinga foi suprimida para a construção de estradas para a passagens de
veículos durante a instalação e, agora, para manutenção dos parques.
A 'resta'
Um dos fenômenos visíveis das eólicas em Caetés é a
"resta", como os agricultores chamam a sombra das torres.
A depender do horário, a sombra das hélices
aparecem em vários lugares. Às vezes, ela é bem pequena, e forma o desenho de
uma torre em miniatura, girando devagar na parede de alguma casa; em outros
momentos, é bem maior e gira rapidamente, cobrindo vários metros de um pasto
cheio de animais.
Os moradores de Caetés dizem que a “resta” piora a
ansiedade deles, provoca sustos e deixa os animais inquietos.
Esse fenômeno foi descrito por alguns pesquisadores
como “efeito estroboscópico”. Há estudos científicos divergentes sobre se ele
pode ou não causar problemas de saúde.
De toda forma, a “resta” aparece em vários momentos
do dia na casa de Acácio Noronha. “Estou deitado de manhã, tentando dormir, aí
vejo um vulto assim. Olha ela ali de novo...”, diz.
Acácio é um dos agricultores que pretendem entrar
na Justiça para receber alguma indenização que o ajude a sair de Sobradinho
depois de viver a vida inteira ali.
Com os geradores nos fundos, ele se orgulha de
dizer que “Lula nasceu no sítio Riacho Fundo de Caetés, em uma casa de taipa,
comendo beiju de massa”.
E conta o que falaria ao presidente caso ele aparecesse em Sobradinho: “Se eu tivesse a liberdade de estar em uma reunião com ele, e eu não estivesse muito emocionado e nervoso como estou agora, eu só diria assim: ‘Homem, dê um jeito de tirar nós. Nós, a população da nossa comunidade, estamos debaixo dessas torres'”.
(Fonte: BBC)
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