Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a classificou como "variante de
interesse", ela representa um risco baixo para a saúde pública, sem
evidências de que cause quadros mais graves do que outras variantes que
circulam no momento
O que
é EG.5 e por que foi chamada de Éris?
Desde
que surgiu, a covid tem sofrido mutações e se tornado cada vez
mais diferente. As novas cepas que continuam
aparecendo são chamadas de variantes.
EG.5
é outra subvariante da Ômicron. Segundo a OMS, foi observada pela primeira vez
em fevereiro de 2023 e, desde então, os casos vêm aumentando constantemente.
A
subvariante foi apelidada de Éris nas redes sociais — também o nome de uma
deusa na mitologia grega.
O
apelido, apesar da origem grega, não é usado oficialmente pela OMS.
A OMS
adotou a convenção de usar letras do alfabeto grego para atribuir "rótulos
simples e fáceis de dizer" para variantes principais.
O
sistema de nomenclatura da OMS surgiu depois que os especialistas concordaram
que os nomes científicos eram difíceis de lembrar e podiam levar a notificações
incorretas. Também pretendia impedir que as variantes fossem nomeadas com base
nos países em que foram vistas pela primeira vez.
Em
comunicado recente, a OMS citou a EG.5 e as subvariantes muito próximas a ele,
incluindo 5G.5.1.
Segundo
a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), a
varainte 5G.5.1 agora representa cerca de um em cada sete casos de covid
detectados por testes hospitalares.
Meera
Chand, vice-diretora da agência, disse que "não era inesperado" ver
novas variantes emergirem.
"A
EG.5.1 foi designada como uma variante em 31 de julho de 2023 devido ao
crescimento contínuo internacionalmente e à presença no Reino Unido,
permitindo-nos monitorá-lo por meio de nossos processos de vigilância de
rotina", assinalou.
Os
casos de EG.5 também estão aumentando nos EUA, onde superou por pouco outras
subvariantes de ômicrons que circulam atualmente, segundo estimativas
publicadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).
A
Éris é mais perigosa?
Com
base nas evidências disponíveis, os funcionários da OMS dizem que não há
indicação de que a subvariante esteja causando efeitos mais graves e que os
riscos não são maiores do que outras variantes atuais de interesse.
Alguns
testes sugerem que ela pode escapar de nosso sistema imunológico mais
facilmente do que algumas variantes circulantes, mas isso não significa dizer
que pessoas ficam mais gravemente doentes.
No
Reino Unido, houve um pequeno aumento de pessoas hospitalizadas nas últimas
semanas, principalmente aquelas com mais de 85 anos, mas especialistas dizem
que os números permanecem menores do que nas ondas anteriores. Não houve
aumento de pessoas gravemente doentes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Especialistas
de todo o mundo continuarão monitorando a subvariante e avaliando seu impacto,
principalmente à medida que escolas e universidades retornarem das férias de
verão no hemisfério norte.
Onde
o EG.5 está se espalhando?Segundo a OMS, infecções foram notificadas em 51
países, incluindo China, Estados Unidos, República da Coreia, Japão, Canadá,
Austrália, Cingapura, Reino Unido, França, Portugal e Espanha.
Quais são os sintomas?
Especialistas dizem que não há evidências que sugiram que
essa nova subvariante cause novos sintomas de covid.
Os sintomas da covid podem incluir:
- febre
- tosse contínua
- mudança no paladar ou olfato
- fadiga
- coriza
- dor de garganta
Nenhum comentário:
Postar um comentário