A meta, segundo
ele, é criar mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada até o fim do
ano. No primeiro semestre, o saldo
foi de 1.023.540 novos postos de trabalho.
“Mas sabemos que
tem muita gente que não quer carteira assinada. Está cheio de gente que está
querendo ser empreendedor individual, ser empreendedor coletivo. Então nós
vamos criar, eu estou propondo a criação do ministério da pequena e média
empresa, das cooperativas e dos empreendedores individuais, para que tenha um
ministério específico para cuidar dessa gente que precisa de crédito e de
oportunidade”, disse Lula durante o programa semanal Conversa
com o Presidente, transmitido pelo Canal
Gov.
“Esse é o papel do
Estado, criar condições para as pessoas poderem participar”, argumentou Lula,
destacando que os pequenos negócios geram de 60% a 70% dos empregos formais do
país.
“Nós precisamos
entender que essa gente tem importância e precisamos dar condições dessas
pessoas terem acesso a crédito para dar o pontapé inicial. Por isso, eu quero
valorizar muito os empreendedores individuais, quero valorizar muito as
cooperativas e quero valorizar muito a pequena e média empresa porque ela gera
60% ou 70% do emprego desse país. E quanto melhor estiver a pequena empresa,
melhor está a grande empresa, melhor está o salário, melhor a vida do povo. É
um ciclo vicioso que não tem muito milagre. A economia não cresce quando não se
distribui”, acrescentou o presidente.
Durante a campanha
eleitoral, em 2022, Lula defendeu a
criação desse ministério, mas ao definir sua
estrutura ministerial, os pequenos negócios foram contemplados com a Secretaria
da Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo, que faz parte do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandado pelo vice-presidente
Geraldo Alckmin.
Reforma
ministerial
O novo ministério
deve acomodar um dos novos ministros que
serão anunciados em breve pelo
presidente para aproximar o PP e o Republicanos da base parlamentar do
governo no Congresso. Os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa
Filho (Republicanos-PE) são cotados para ocupar os cargos.
Em declarações anteriores, Lula afirmou que essa aproximação dará tranquilidade nas votações de matérias de interesse do governo no Congresso Nacional. Juntos, os dois partidos detêm 90 cadeiras na Câmara.
(Ag. Brasil)
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