As três ações foram recém liberadas
para julgamento pelo relator, ministro Benedito Gonçalves, que no mês passado
juntou os processos para análise conjunta, sob a justificativa de que possuem
"conexão relevante em função da tese jurídica a ser debatida".
As três ações de investigação judicial
eleitoral (Aije’s) tratam da suposta utilização por Bolsonaro de prédios
públicos federais para realização de atos de campanha eleitoral, o que é vedado
por lei.
Os processos foram abertos a pedido da
coligação Brasil da Esperança, que apoiou o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva durante as eleições, e também pelo PDT, partido do candidato Ciro Gomes.
Entre os atos investigados estão
transmissões ao vivo com teor eleitoral feitas a partir dos palácios da
Alvorada e do Planalto. Também são alvo de questionamentos entrevistas
coletivas realizadas no Alvorada em que o governador de Minas Gerais, Romeu
Zema, declarou apoio a Bolsonaro.
Nesta semana, o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, defendeu que as ações sejam rejeitadas pelo TSE. Para ele, não há como se provar impacto substancial dos atos investigados sobre o resultado da eleição, diante da "falta de evidência da repercussão danosa do fato sobre a legitimidade do processo eleitoral."
As defesas de Bolsonaro e de seu
candidato a vice Braga Netto, que também é investigado, negam irregularidades
nos atos investigados. (JB/Ag.Brasil)
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