sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Datafolha: 40% afirmam nunca confiar nas falas de Lula, enquanto 24% sempre confiam

Pesquisa Datafolha, divulgada na noite desta quinta-feira (7) pelo jornal "Folha de S. Paulo", aponta que 40% dos entrevistados nunca confiam nas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto isso, 24% afirmaram sempre confiar.

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi feito com 2.004 pessoas em 135 cidades, no dia 5 de dezembro.

Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 14 de setembro, o percentual daqueles que sempre confiam nas falas de Lula passou de 23% para 24%. Já a parcela daqueles que nunca confiam oscilou de 42% para 40%.

A pesquisa aponta ainda que 35% dos entrevistados afirmam que às vezes confiam no que Lula diz. Em setembro eram 34%.

Segundo o Datafolha, o maior índice de confiança nas falas de Lula está entre os menos escolarizados, com 38%. Já os eleitores que moram na região Sul do Brasil são os que mais desconfiam das declarações do presidente: 48%.

O nível de confiança registrado na pesquisa, de acordo com o instituto, é semelhante aos índices do último mês do primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro (PL), em 2019.

À época, 43% dos entrevistados nunca confiavam no que Bolsonaro dizia, enquanto 19% confiavam sempre. Além disso, 37% confiavam às vezes nas declarações de Bolsonaro.

Aprovação do governo

Mais cedo, o Datafolha também divulgou pesquisa sobre avaliação do governo Lula. O levantamento indicou que:

- 38% dos entrevistados consideram o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ótimo ou bom;

- 30% avaliam a gestão como ruim ou péssima;

- 30% consideram o governo regular;

- 2% não souberam ou não opinaram.

Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 14 de setembro, a avaliação positiva de Lula se manteve estável em 38%. Já a reprovação oscilou um ponto percentual, de 31% para 30%.

A aprovação do governo Lula é maior entre moradores do Nordeste (48%) e pessoas com menos escolaridade (50%).

Já a reprovação é maior na região Sul do país (15%), entre os mais escolarizados (39%) e os que ganham mais de 10 salários mínimos (47%).


(g1) 

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