A população desocupada (8,2
milhões) não teve variação estatisticamente significativa no trimestre e recuou
9,7% (menos 882 mil pessoas) no ano.
A população ocupada (100,8
milhões) não teve variação estatisticamente significativa no trimestre e
cresceu 2,8% (mais 2,8 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação
(percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) ficou em
57,3%, repetindo o percentual do trimestre móvel anterior (57,3%) e subindo 1,1
p.p. na comparação anual (56,2%).
A taxa composta de subutilização
(17,4%) não teve variação significativa frente ao trimestre móvel encerrado em
janeiro (17,6%) e caiu 1,0 p.p. ante o trimestre encerrado em abril de 2023
(18,4%). A população subutilizada (20,1 milhões de pessoas) não teve variação
significativa no trimestre e recuou 4,0% (ou menos 843 mil pessoas) no ano.
A população subocupada por
insuficiência de horas trabalhadas (5,2 milhões)
ficou estável em ambas as comparações, da mesma forma que a população fora da
força de trabalho.
A população desalentada (3,5
milhões) não variou significativamente ante o trimestre móvel anterior e recuou
8,3% (menos 314 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de
trabalho ou desalentada (3,1%) não teve variação significativa no trimestre e
recuou 0,3 p.p. no ano.
O número de empregados com
carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos)
chegou a 38,188 milhões, o maior contingente da série histórica da PNAD
Contínua, iniciada 2012. Houve estabilidade no trimestre e alta de 3,8% (mais
1,4 milhão) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,6
milhões) também foi recorde da série histórica, mantendo-se estável no
trimestre e crescendo 6,4% (mais 813 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por
conta própria (25,5 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações,
assim como o número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e o número de
trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas).
O número de empregados no setor
público (12,3 milhões) não teve variação significativa no trimestre e subiu
2,6% (mais 315 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de
38,7% da população ocupada (ou 39,0 milhões de trabalhadores informais) contra
39,0 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.
O rendimento real habitual de
todos os trabalhos (R$ 3.151) ficou estável no trimestre e cresceu 4,7% no ano.
A massa de rendimento real
habitual (R$ 313,1 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em
2012, ficando estável na comparação trimestral e subindo 7,9% (mais R$ 23,0
bilhões) na comparação anual.
A força de trabalho (pessoas
ocupadas e desocupadas), no trimestre de fevereiro a abril de 2024, foi
estimada em 109,0 milhões de pessoas. Esta população permaneceu estável ante o
trimestre encerrado em janeiro de 2024 e cresceu 1,8% (mais 1,9 milhão de pessoas)
frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
A análise do contingente de
ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de fevereiro
a abril de 2024, em relação ao trimestre de novembro de 2023 a janeiro de 2024,
mostrou estabilidade em todos os grupamentos.
Na comparação com o mesmo
trimestre de 2023 houve aumentos em: Indústria Geral (2,7%, ou mais 343 mil
pessoas), Construção (4,1%, ou mais 295 mil pessoas), Transporte, armazenagem e
correio (5,9%, ou mais 318 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades
Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,5%, ou mais 774
mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação,
saúde humana e serviços sociais (3,7%, ou mais 652 mil pessoas). Os demais
grupamentos de atividade não apresentaram variação significativa.
A análise do rendimento médio
mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os
grupamentos de atividade, frente ao trimestre de novembro de 2023 a janeiro de
2024, mostrou estabilidade em todos os grupamentos.
A comparação com o mesmo
trimestre de 2023 mostrou aumento nas categorias: Indústria (8,5%, ou mais R$
243) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,6%, ou mais
R$ 114) Transporte, armazenagem e correio (5,7%, ou mais R$ 159) e Administração
pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais
(4,0%, ou mais R$ 170). Os demais grupamentos não apresentaram variação
significativa.
A análise do rendimento médio
mensal real habitualmente recebido no trabalho principal segundo a posição na
ocupação, em relação ao trimestre de novembro de 2023 a janeiro de 2024,
mostrou aumento na categoria de Empregado com carteira de trabalho assinada
(1,4%, ou mais R$ 40). As demais categorias não apresentaram variação
significativa.
Frente ao mesmo trimestre de
2023, houve aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada
(4,2%, ou mais R$ 118), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,7%, ou
mais R$ 137), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e
militar) (5,4%, ou mais R$ 247) e Conta-própria (6,0%, ou mais R$ 144).
(JB/Ag. IBGE)
Nenhum comentário:
Postar um comentário