Os consumidores devem ficar
livres de cobranças extras na conta de luz até abril. No último dia 25, a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) classificou a bandeira tarifária
de dezembro como verde. A
previsão é do Operador Nacional do Sistema (ONS). A classificação deve ser mantida
nos próximos cinco meses. Assim, a conta pode ficar mais barata em relação
a novembro, quando a bandeira praticada era a amarela.
Segundo o ONS, durante o verão, o
aumento no volume de chuvas vai corroborar com a eleveção dos níveis nos
reservatórios de água, assim como o desligamento de termelétricas. O sistema
sudeste e centro-oeste operam com 32,9% da capacidade. O volume disponível já
supera o nível registrado no fim do ano passado, que foi de 29,8%.
Por isso, não será necessário
acionar usinas termelétricas pois, para o órgão, a produção de energia é
suficiente para atender a demanda, que deve ser manter estável em relação a
2015. A expectativa é que deve haver uma elevação de 2,2% no consumo no ano que
vem.
Além disso, houve expansão da
capacidade de abastecimento do sistema energético. O Ministério de Minas e
Energia (MME) registrou um aumento de 9.130 megawatts (MW) na oferta.
Redução no custo - As bandeiras tarifárias indicam o
custo real de produção de energia conforme as condições do sistema. Quando as
termelétricas são acionadas e encarecem o valor da produção de energia, já que
são movidas por combustíveis, como óleo e gás.
Quando a bandeira indicada é
verde, não há aumento na cobrança de energia. Contudo, se a indicação nas
contas é amarela ou vermelha, isso significa que o custo de energia terá
acréscimo, que reflete a variação no custo de produção e o impacto sobre a
conta.
Mensalmente, o ONS avalia as
estratégias de geração de energia e divulga a classificação vigente para cada
mês, de acordo com o custo.
O sistema de bandeiras tarifárias
foi implantado em 2015. Segundo a Aneel, a ideia é sinalizar aos consumidores
que a produção está mais cara e com isso, alertar a população para que faça uso
consciente da energia. Antes da criação das bandeiras, o repasse do reajuste na
cobrança levava um ano, o que tornava a tarifa final mais cara. (Portal Brasil/Aneel/MME e NOS)
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