Em edição extra do Diário Oficial
da União, o governo suspendeu a nomeação do jornalista Sérgio Camargo para o
cargo de presidente da Fundação Palmares. Na mesma
publicação, tornou-se sem efeito a indicação da
arquiteta Luciana Rocha Feres para o comando do Iphan, Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Nomeado para o posto no dia
27 de novembro pelo secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, na
semana passada, a indicação do jornalista havia sido suspensa pelo juiz
Emanuel José Matias Guerra, da 18ª Vara Federal do Ceará. No entanto, nesta
segunda-feira (9) a AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu da
decisão.
Antes de ser indicado para o
cargo, Sérgio Camargo, afirmou em suas redes sociais que o Brasil tem
"racismo nutella" e que o
"racismo real" existe nos Estados Unidos.
Na terça (10), chegou
a defender o fim do Dia da Consciência Negra e disse que a fundação
responsável por promover a cultura de matriz africana no país não apoiaria a
data comemorativa.
Ele também escreveu que a
escravidão foi terrível, "mas benéfica para os descendentes". Na
sequência, disse que "negros do Brasil vivem melhor que os negros da
África".
Na mesma publicação, o governo
tornou sem efeito a nomeação da arquiteta Luciana Rocha Feres para o
comando do Iphan, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional.
Na quarta (11), Feres havia sido
indicada para substituir Kátia Bogéa, exonerada do cargo de secretária do
Audiovisual do governo Bolsonaro.
Descrita em seu currículo como
arquiteta e urbanista, professora e consultora na área de patrimônio cultural,
Feres faz doutorado em ambiente construído e patrimônio sustentável na
Universidade Federal de Minas Gerais.(FolhaPressSNG)
Nenhum comentário:
Postar um comentário