Do valor total, R$ 33,5 bilhões serão
disponibilizados em recursos equalizáveis e R$ 33 bilhões por meio da linha
BNDES Crédito Rural.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante,
o banco está retomando o papel de apoiador do setor agrícola. "Em dois
anos, o banco deu um salto extraordinário: aumentamos os recursos em 57% no ano
passado e mais de 70% este ano, demonstrando a atenção do governo federal com
um setor imprescindível para o nosso país, que é o terceiro maior produtor de
alimentos do mundo e o segundo maior exportador", afirmou Mercadante.
Do valor de R$ 33,5 bilhões, R$ 18,7 bilhões vão
para médios e grandes produtores da agricultura empresarial, com taxas de juros
entre 7% e 12% ao ano. Os valores serão disponibilizados por meio dos Programas
Agropecuários do Governo Federal (PAGFs), que compõem o Plano Safra 2024/2025.
A vigência vai de 1º de julho de 2024 a 30 de junho de 2025. Para a agricultura
empresarial, os recursos serão oferecidos por meio de 12 programas, entre os
quais, o Moderfrota, o Pronamp, o Moderagro, o Renovagro e Inovagro e o
Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).
"O apoio robusto do BNDES no Plano Safra
2024/2025, com incremento de 73% sobre o ano safra anterior, demonstra o
compromisso do BNDES e de seus parceiros com os planos de investimento do agro,
considerando a importância do setor para o Brasil e também os impactos
positivos gerados em diversos outros segmentos econômicos, como os de
infraestrutura e de indústria", disse o superintendente da Área de
Operações e Canais Digitais do BNDES, Marcelo Porteiro.
Os recursos oriundos do BNDES Crédito Rural vão ser
elevados nos próximos 12 meses de R$ 12 para R$ 33 bilhões. Própria do banco e
não equalizável junto ao Tesouro Nacional, a linha de crédito é voltada para
projetos de investimento, aquisição isolada de máquinas, custeio e apoio a
cooperativas. (JB/Ag; Brasil)
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