"A
informação dos serviços não chega na ponta. A população não consegue ver o
governo nas suas virtudes. A mentira nos ambientes digitais fomentada pela
extrema direita cria uma cortina de fumaça na vida real, manipula pessoas
inocentes e ameaça a humanidade", disse o ministro.
Sidônio
afirmou que a liberdade de expressão foi apropriada por setores que promovem
discurso de ódio, descaracterizando o seu sentido. "Defendemos a liberdade
de expressão. Lamentamos que o extremismo esteja distorcendo esse conceito para
viabilizar a liberdade de manipulação", enfatizou.
Ao
pontuar que a comunicação é guardiã da democracia, Sidônio Palmeira defendeu o
combate a desinformação, e disse que a sua gestão vai incentivar processos
regulatórios, além de garantir que a população tenha acesso à informação.
O
agora ministro voltou a criticar as recentes mudanças anunciadas pela
multinacional Meta, empresa de tecnologia que controla o Facebook, Instagram e
WhatsApp, na política de moderação de conteúdo dessas redes sociais, que vai
facilitar a propagação de discurso de ódio e eliminar a checagem de fatos.
Sidônio
assume a Secom na metade do mandato do presidente Lula, com o principal desafio
de melhorar a comunicação política do governo, na última etapa da gestão.
"A
comunicação está no centro dos grandes desafios mundiais e nosso trabalho é
compreendê-lo em sua complexidade e convocar todos, uma vez que esse desafio
não é só da Secom", disse.
Em
seu último discurso à frente da Secom, Paulo Pimenta fez reiterados
agradecimentos ao presidente, narrou sua trajetória de militante e parlamentar
do PT e disse ter recuperado a estrutura da Secom. Pimenta disse ainda ter
recuperado uma relação de respeito entre governo, agências de comunicação e
imprensa e projetou sucesso no trabalho do sucessor.
"Eu
tenho absoluta convicção de que nós vamos dar um salto na qualidade nesse
trabalho. Conheço o Sidônio, as pessoas que estão vindo para cá com ele",
afirmou.
(Por
Pedro Rafael Vilela - JB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário